segunda-feira, 14 de maio de 2018

A FUTURA DOCENTE

No dia 24 de abril de 2000 a cesária estava marcada, minha mãe nervosa e com medo pois era mamãe de primeira viagem. Nasci em Garibaldi (no qual permaneço até hoje) fui acolhida por todos, uma menina saudável e que vinha para alegrar a família, e ser a princesinha do papai e da mamãe (como eles costumavam falar), o tempo passou, eu cresci, e agora conto para vocês como foi as minhas descobertas, .
 Com 6 anos ingressei na escola,  comecei a me socializar e a criar laços afetivos, confesso que me separar da minha mãe era um pouco difícil pois não estava acostumada a frequentar a escola lá eu brincava muito, gostava bastante de realizar as atividades de pintura que a professora nos entregava. O tempo foi passando, adquiri um amor pela profissão do professor e passei a brincar em casa disso, adorava falar e falar sozinha, escrever no quadro preto (que era uma madeira velha), corrigir provas nas quais a minha mãe fazia e depois eu corrigia enfim sempre desde pequena tinha um profundo respeito pelos meus professores e sabia que um dia de um jeito ou de outro eu seria uma docente.
 A adolescência estava chegando, a maturidade mudando os meus conceitos e as responsabilidades aumentando, chegou a hora de tomar a decisão certa e a minha família e  minha vó sempre me ajudavam nesta questão me fortalecendo sempre, uma frase que minha vó me dizia que ficou marcada é (A NONA SEMPRE TA REZANDO POR TI TODOS OS DIAS PARA QUE TU SEJA UMA MENINA BONITA) bonita não fisicamente mas sim de alma e coração. Completei todo o ensino médio no ano de 2017 neste mesmo ano aconteceu algo inimaginável  a minha vó  faleceu, costumava chamar  ela de minha noninha, ela foi muito importante pra mim pois convivi com ela todos estes anos e perdê-la não foi fácil, mas ela nos deixou uma grande lição, que me fez pensar, que é tratar bem as pessoas hoje pois amanhã pode ser tarde demais e podem não estarem mais aqui, sou uma pessoa muito ligada a minha família por isso se algo acontecerem com eles é como se nada na terra faria mais sentido, minha família é minha base, o meu tudo.  
 Ter certas restrições dos meus pais me fez tornar a pessoa que eu sou hoje, aquela que batalha para o que quer e que não tem medo de obstáculos futuros. 

Luana Rodigueiro, aluna da faculdade de Pedagogia UCS 2018.
18 anos

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